terça-feira, dezembro 20, 2011

Tempo da delicadeza


Acho que mesmo para quem nada pouco de metrô , de vê saber que no fim do horário de trabalho é sempre cheio e nessa época de fim de ano , onde até as pessoas que não freqüentam transporte público , utilizam-se do mesmo e ai já viu como a coisa piora.
E ontem nessa quase briga para entrar no vagão , duas senhoras me empurravam ferozmente para que entrasse e eu educadamente respondi : “ Calma, tem um senhor de bengala na minha frente.” Elas me fuzilaram com o olhar e uma delas disse : "Não interessa , empurra mesmo assim.” A outra mulher , olhou para amiga e falou : É isso mesmo. Onde já se viu sair de casa com bengala nessa época. Um rapaz ao meu lado , que ouvia a tudo balançou a cabeça estupefato , assim como eu, que diante do narrado fingi não ouvi mais os comentários nada gentis das bem vestidas mulheres , embora ambas sem nenhuma elegância. Esperei o alheio senhorzinho passar a minha frente com sua elegante bengala e fiquei como um guarda costas , a zelar por ele , até que ele sentasse na cadeira preferencial. Aproveitei e reparei que as mesmas senhoras não faltavam muito para também estarem usando bengalas e pensei que não existe idade para delicadeza e nem para educação. E palavrinhas como :‘‘Obrigada, por favor, com licença, pois não, muito obrigado(a),De nada. “ Hoje são tão pouco usadas nos dias atuais , diferentemente da época do que se possa chamar tempo da delicadeza.
Nem tudo é mentira
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