domingo, julho 28, 2013

Mea Culpa Estatal?

                                   


                                Em meio a turbulentos protestos que eclodem na capital do Rio de Janeiro e a pequenos gafes e deslizes no policiamento encarregado de protege-lo no Brasil o Papa Francisco saiu ileso e da má organização que lançou a comitiva para um perigoso percurso, em meio a engarrafamento e sem nenhuma segurança.
                              Assim como também os milhares de jovens do mundo inteiro que vieram participar junto com o Padre Santo da Jornada Mundial da  Juventude e que ficaram sem metrô , que resolveu dar pane elétrica logo no primeiro dia do encontro por mais de duas horas e nos dias seguintes deixar formar filas intermináveis para que os peregrinos conseguissem uma condução, tudo isso embaixo de chuva e frio
                         E numa completa desorganização o mangue mal aterrado onde iria realizar-se a Jornada e que parecia apropriado para alojar a juventude , ficou alagado por que não previram a chuva, parece que não existe serviço meteorologia ou uma consulta ao site Climatempo. Assim o evento foi transferido para Copacabana , que durante dois dias teve a maior população de rua do mundo, estima-se 3 milhões de pessoas, dormindo nas calçadas  e cobrindo a areia da praia mais famosa do mundo. O ponto critico disso tudo é que a Prefeitura não conseguiu o numero de banheiros químicos suficiente e quem assistiu a liturgia dominical celebrada por Francisco sentia um cheiro pouco agradável e o bairro de uma certa forma recebeu sua água benta.
                            E nesse caos , onde foi mantida a paz pelo espírito da própria jornada, mantido até mesmo pelos não católicos ou sem religiões como a blogueira que aceitaram a multidão alegre e da paz em seus quintais e aos  favoráveis a laicidade do estado, mas não o mea culpa dos seus governo estadual e municipal, que na sua prepotência quase imperial não ouviram as vozes das ruas tanto que os protestos na cidade continuam e acho pouco provável as palavras de reabilitação política que pediu o carismático Papa, consegue salvá-los do desfiladeiro, ai como dizem por ai só Jesus!


Nem Tudo é mentira

sábado, julho 20, 2013

Aceitamos reclamação





                        Reclamar por essas bandas já foi sinônimo de vergonha, ainda recente , o sujeito que reclamava de alguma coisa ou de algum serviço , era visto com estranheza e por que não desprezo pelo outro que estava atrás dele na fila.  E também existia e existe os que se enquadram no “status” acomodação , do tipo que sempre repete frases desse tipo  : “ Reclamar pra que ?” ,“ Não vai adiantar mesmo” ,“ Nada vai mudar” .
                       E não vai me dizer que  você  nunca agiu dessa forma? Todos em algum momento deixamos para lá , com a desculpa de não ter tempo ou de evitar um aborrecimento , mesmo quando a razão estava do seu lado, você preferiu deixar a queixa esquecida.
                            O curioso é que no momento atual onde as manifestações eclodiram no “país e um tal “gigante despertou” , a população que durante décadas acomodada em seu mundinho pessoal , descobriu-se cidadã e passou a reivindicar tudo ao mesmo tempo e seu status passou a ser de reclamona.
                         São as diversas situações em que se  desconta toda sua indignação em qualquer má prestação de serviço , seja pelas mínimas coisas como : o guardanapo que veio dobrado errado , o vendedor q lhe deu um sorriso amarelo e da atendente que deseja parecer sua amiga.
                        Exageros à parte , mas se você reparar bem ao seu redor , vai perceber que sempre tem alguém pedindo para chamar o gerente , o maître ou o supervisor . E estes desorientados e desacostumados não estão conseguindo atender a demanda de reivindicações , algumas sem focos e  acéfalas. E com isso estão estafados e desejam fazer uma reclamação, só que não sabem para quem e pensam em entrar nas manifestações , onde são cabíveis também anseios pessoais.
                      E nunca na historia desse pais , viu-se tantas queixas juntas , que podem ser realmente positivas se o tempo não for perdido com balelas e não deixar se manipular com pequenas coisas do tipo da dobra errada do guardanapo , enquanto a comida está fria e conta salgada e não transformar suas passeatas em micaretas sem fim  e sempre aceitando reclamações seja de onde for.


                       Aceitamos reclamação.


Nem tudo é mentira.



nemtudoementira1@gmail.com

segunda-feira, julho 01, 2013

Manifestação do futebol




                  Inacreditável as pessoas dizendo que não assistiram o jogo Brasil e Espanha , por que tratava-se de uma forma de alienação ou quem estava assistindo torcendo compactuava com a política do pão e circo e blá, blá, blá...
              Bobos são quem pensa assim e ainda perdeu um jogaço de futebol , daquele que da orgulho de assistir e da seleção brasileira também, por que não? Seria hipocrisia dizer não. Ora bolas, a seleção sempre foi um motivo de orgulho para o país e o futebol faz parte da nossa cultura e que nos une um sentimento de paixão que só o brasileiro conhece.
            Em primeiro lugar , não há motivos para que todos não possam se divertir da maneira que gostam, ir ao cinema, assistir novela, jogar vídeo game e assistir futebol , sim senhor. E muito menos para serem chamados de alienados. Uma coisa não tem nada haver com a outra e se tivesse seria estupidez.
           Somos todos brasileiros e temos o dever sim de cobrar melhor educação, saúde, transporte  e serviços públicos de primeiro mundo , no valor dos impostos que é cobrado e não só futebol.
            Pensar que não assistir o jogo vai tornar a pessoa mais ou menos alienado é pura balela é como vestir uma viseira de burro e acreditar que na  policia só existe Capitães Nascimento ou que nas manifestações só existem arruaceiros e vândalos.           Radicalismos não levam a nada, exemplo maior é o Oriente e suas guerras que nunca terminam.
              Não há nada errado em ser torcedor e cidadão , comemorar as conquistas que a sociedade anseia e ter orgulho do país não só pela seleção penta campeã e que os gritos de vitória possam ser de país campeão dos deveres do seu povo, que vive atualmente um momento ufanista, cantando em forma de protesto o seu próprio hino e que foi aprendido inclusive pelos seus jogadores canarinhos, que hoje merecidamente estão sentados em berço esplêndido.



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